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Junho - 2015

E-Mail:

Jornal@maisoffroad.com

JORNAL MAIS OFF ROAD

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Cheia de coragem, a off

roader Nina Hochreiter pe-

gou seu veículo 4x4 e não

economizou no nível de Off

Road rodando pela América

do Sul. Em uma mega histó-

ria, Nina deixou seu depoi-

mento sobre como foram os

dias de viagem. Confira:

“A viagem ao Equador

foi uma surpresa. Adorei

o País. Pena ser tão longe.

Uma grande diversidade de

ecossistemas num País bem

pequeno, pouco maior que o

Estado de São Paulo. Sain-

do de San Pedro de Ataca-

ma fui para Lima por quatro

dias pra encontrar mais um

casal de amigos, e no trecho

de Arica até Nazca foi uma

novidade. Tudo muito lindo

junto à Costa, uma sequên-

cia de desertos e vales que

mais parecem oásis, cheios

Sozinha, aventureira passeia pela

América do Sul e conta detalhes

de plantações. Sair de Lima

é sempre bem complicado,

um trânsito louco. De lá se-

guimos pelas praias. Fica-

mos em Barranca e depois

em Huanchaco, bem tran-

quila e com os cabalitos de

totora , uns barcos pequenos

que usam para pescar, e bons

restaurantes. Depois Punta

Sal, uma delícia , tanto que

na volta fiquei lá novamen-

te. Ali fomos ao Museu do

Senhor de Sipan, talvez o

melhor museu do Peru, real-

mente incrível.

Depois Piura, terrível

aduana, e entramos no Equa-

dor. A diferença é brutal:

muito mais limpo, organiza-

do, boas estradas. Seguimos

para as montanhas, muitas

curvas, e chegamos a Lora a

2300m de altitude e Cuenca

a 200 km e cinco horas. As

informacões são em horas

como no Peru, pois são mui-

tas curvas e subidas e desci-

das na Cordilheira.

Adorável Cuenca, cidade

histórica, com um rio limpo

cortando a cidade arboriza-

da e com área para andar e

para bikes. Fomos ao Parque

Nacional Cajas, a 4000m de

altitude, lindíssimo, muitas

lagoas, neblina, super frio.

Dali seguimos para o vul-

cão Chimborazo a 4800m de

altitude. Conseguimos ficar

num lodge nas faldas do vul-

cão, a melhor hospedagem

da viagem, Lodge Chim-

borazo, de um escalador de

Quito. Dormimos a 3800m

de altitude.

No outro dia seguimos

para a Laguna Quilotoa,

verde azulada, na cratera

do vulcão. Fizemos a trilha

da descida de 300m de des-

nível, passeio de kaiake, e

voltamos a cavalo à tarde,

completando a volta de 10

km nas bordas do vulcão,

passeio muito cansativo,

mas incrível. Mais dois dias

a 3800m de altitude, sem

problemas, mas devo admi-

tir que o fôlego para andar

fica bem prejudicado.

A próxima parada foi no

vulcão Cotopaxi. Ficamos

no hotel dentro do Parque,

o Tambopaxi, simplesmente

demais com o vulcão como

pano de fundo, e mais duas

noites a 3800m de altitude.

No parque há cavalos selva-

gens, cerca de 25 mil.

Seguimos depois pra

Quito e ficamos no bairro

Mariscal. Fomos ao monu-

mento Meio do Mundo para

por os pés nos dois hemisfé-

rios. Dali começamos a bai-

xar para as praias.

Ficamos perto de Man-

ta, em Cruzilia, e no outro

dia fomos para Puerto Lo-

pes com praia muito boa. A

praia Frailei é a mais linda e

limpa. Passeio de barco para

a Ilha La Plata. Muitos pás-

saros com ninhos, fragatas,

atobás de patas azuis e tuba-

rões. Seguimos para Guaya-

quil de onde sai mais barato

ir pra Galápagos.

Ficamos na ilha Santa

Cruz, a mais populosa do ar-

quipélago. Adorei este lugar.

Os bichos mandam por lá: lo-

bos marinhos, fragatas, tartaru-

gas gigantes, pelicanos, igua-

nas marinhos e os terrestres.

Passeio de barco para

Ilha Isabela, mergulho com

lobo marinho e uns 20 pei-

xes diferentes. No dia se-

guinte, Las Gretas, com dois

minutos de barco e caminha-

da de 15 minutos, uma delí-

cia de mergulho com vários

peixes. No outro dia saída de

barco parada em duas ilhas.

Primeiro Dafne, a maior,

estava com as águas sem

visibilidade. Depois Pinzon.

Mergulho com três tubarões

galha branca, pinguins e os

pelicanos.

De volta a Guayaquil, o ca-

sal de amigos seguiu de avião

e eu vim tocando os 7000 km

da volta. Foram 17000 km ao

todo, sem problemas na Hilux

e nem comigo.

Quanto à parte prática da

viagem fiz toda documen-

tação de Carta Verde para a

Argentina e Chile, um se-

guro de 10 dólares no Peru,

as aduanas sempre são uma

canseira, de cerca de duas

horas em cada uma. Na Ar-

gentina quase não há pedá-

gios, as estradas estão boas,

com longas retas e diesel por

R$ 3,50. O Chile tem boas

estradas, sem pedágios no

trecho percorrido, grandes

retas, Diesel a R$ 2,50. Já

o Peru aparece com pe-

dágios, muitas curvas e

trânsito complicado. O

Equador traz boas es-

tradas sem acostamneto,

muitas curvas, lindas

paisagens, sem pedágios

e Diesel R$ 0,75 apenas.

É isso aí. Tudo que é

bom acaba, e no final da

viagem foram 50 dias na

estrada, muitos conhe-

cidos novos nos hotéis

e pelas estradas. Até a

próxima , que já estou

pensando pro ano que

vem fazer novamente

a Carretera Austral, de

longe a estrada mais

linda que já fiz.” Para

mais detalhes, contacte:

ninahoch@gmail.com.

Metade do mundo é no Equador

Pé na estrada com Nina com sua Toyota Hilux