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30 Junho - 2013
JORNAL MAIS OFF ROAD
Museu Militar Brasileiro
comemora o Dia da Vitória
OMuseu Militar Brasilei-
ropromoveunodia 08deMaio
a, comemorações alusivas ao
Dia da Vitória,durante todo o
dia aconteceram exibições de
filmes e documentários sobre
o tema,bem como exposições
de quadros e painéis.
Pelamanhã receberamavi-
sita da Escola José de
Anchieta,com os alunos da oi-
tava série emque assistiramao
documentário “ O Lapa Azul”
e logo após acompanharam á
uma palestra sobre o dia daVi-
tória apresentada pelo Tenen-
teMrozinski ,CaboSosti e Sar-
gentoRossi do27ºGACde Ijuí.
Este dia tão importante
contou com a ilustre presen-
ça do Ex-Febiano Sr. José
Olien de Araújo,que no de-
correr da palestra relatou al-
guns momentos vividos por
ele nas Batalhas da II Guerra
Mundial, o que emocionou e
despertou a curiosidade de
todos que estavam presentes.
8 de Maio dia da vitória
Dia 8 deMaio comemora-
se o Dia da Vitória. Muitos
desconhecem essa data. Ou-
tros tantos esqueceram. Em 8
de Maio de 1945, aAlemanha
assinou a sua rendição ás For-
ças Aliadas. Era o fim da 2ª
GuerraMundial naEuropa. Ela
envolveu o mundo. Deixou
milhões e milhões de mortos,
mutilados, desaparecidos. Pela
primeira vez na história, o
povo pediu a guerra. Queria a
vingança dos 451 brasileiros
mortos e 19 navios afunda-
dos. Em Julho de 1942, o Bra-
sil entrou naGuerra. Comape-
nas 40 milhões de habitantes,
deveria enviar para a Itália
70.000 soldados. Só conse-
guiumobilizar 25.334.
O armamento era obsole-
to, a doutrina de combate, ul-
trapassada. Mesmo não ten-
do padrões antropométricos e
sanitários adequados, o sol-
dado vestiu o seu uniforme,
pegou o seu fuzil e embarcou
para a Europa, em Julho de
1944. Nos campos gelados da
Itália, lutou contra um dos
melhores soldados domundo-
o soldado alemão. O nosso
pracinhamostrou aí o valor de
nossa gente. Sem experiência
de combate, adaptou-se rapi-
damente à guerra, num ambi-
ente desfavorável, lutando na
neve, no frio, na lama. Dentro
das trincheiras, enfrentou as
balas e bombas inimigas. Para
desalojar o alemão das suas
posições fortificadas, atacou,
incessantemente, do sopé
para as alturas, com coragem
e heroísmo, sem temer a mor-
te. Mostrou que na guerra é
valente e destemido. Comba-
teu durante 239 dias, sem
parar. Fezmais de20.000pri-
sioneiros.Morreram451 sol-
dados brasileiros. Em 8 de
maiode 1945, aAlemanha se
rendeu. O nosso pracinha
cumpriu o seu dever, hon-
rou a sua Pátria e, na volta,
foi recebido com flores e
aplausos. Foi recebido
como herói.
Mas hoje está esqueci-
do. Poucos se lembram de-
les. Muitos desconhecem o
seu heroísmo, a sua epopéia,
a sua coragem. Não lhe pres-
tammais homenagens. Eles
foram lutar pela liberdade e
muitos deixaram a sua vida
nos campos da Itália. As
pessoas de hoje não sabem
como é uma guerra. Desco-
nhecem a vida nas trinchei-
ras, omedo da noite, a incer-
teza da escuridão. Nunca
ouviramo sibilar das balas e
o rugir dos canhões. Na
guerra, não se sabe aonde
está a vida e onde está a
morte. Por isso, os nossos
pracinhas são heróis de ver-
dade. Honraram as cores do
nosso Pavilhão. Eles moti-
varamumnovo Brasil. Des-
pertaram a nossa gente para
o seu futuro. Infelizmente,
poucos sabem disso...
“Uns voltarampara con-
tar sua história e outros
morrerampara fazê-las!”
Assiméavidadosheróis...
Crianças conheceram mais sobre a história brasileira
Divulgação
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